Direito imobiliário
Comprar um imóvel é um passo muito importante. É necessário ter cautela. Nesse momento é comum que as pessoas se deixem levar pela emoção ao invés da razão. Por isso, o primeiro passo a ser dado para a busca do imóvel é um planejamento financeiro.
Para diminuir erros na escolha de um imóvel, sempre é bom fazer um estudo do seu orçamento doméstico. Analisar seus gastos é importante para descobrir onde pode poupar dinheiro e quais são suas reais condições financeiras. Após colocar tudo na ponta do lápis é necessário poupar dinheiro. Fazer uma poupança é fundamental para conseguir uma boa negociação. Tanto para imóveis usados quanto para novos é necessário dar uma entrada, normalmente 20% sobre o valor do imóvel. No caso dos imóveis novos essa entrada pode ser parcelada durante a fase de obras.
Para auxiliar no pagamento do valor da entrada, consulte o valor disponível em seu FGTS, é possível usar esse saldo para pagar sua casa própria. O saldo e as condições de uso podem ser facilmente consultadas no site ou em uma agência da Caixa Econômica.
Após saber o quanto já possui para a entrada e o quanto consegue poupar por mês, é necessário saber sua capacidade de financiamento. Não raras vezes os compradores tentam comprar um imóvel e descobrem que não possuem capacidade financeira para isso. Portanto, é necessário buscar o gerente da sua conta bancária ou consultar um especialista no ramo para averiguar as linhas de crédito disponíveis para você, cabendo aqui a possibilidade de compor a renda familiar com até outras 3 pessoas.
Importante acrescentar no valor da suposta parcela de financiamento os gastos com água, luz, gás, internet, possível prestação de veículos, necessidades futuras, condomínio, entre outros. A intenção é que a parcela caiba no seu bolso para que você tenha uma vida confortável. O comprometimento de renda ideal para qualquer financiamento é de, no máximo, 30%.
Antes de sair em busca do imóvel é importante saber as despesas extras necessárias para mantê-lo regular. Alguns valores adicionais que o comprador poderá incorrer: atualização da escritura de compra e venda, registro de imóveis, impostos (ITBI). Por isso é muito importante deixar uma folga no orçamento, pois sempre aparecem gastos extraordinários e não calculados.
Ainda na parte do planejamento, após comprar o imóvel é necessário equipá-lo. Despesas com decoração, cozinha, mobília e outros acabamentos giram em torno de 5% a 10% do valor do imóvel. Isso pode variar dependo do estilo de cada um e também se o comprador trará alguma mobília do seu antigo imóvel. Vale ainda lembrar que a qualidade dos materiais e a pesquisa de preço também influencia na composição das despesas.
Agora sim, feita toda essa prévia financeira o comprador está apto para sair em busca do seu sonho: a casa própria. Independente se for casa, apartamento, chácara, loft, é sempre muito bom ter em mente que comprar um imóvel é fazer um INVESTIMENTO.